terça-feira, 3 de setembro de 2013

Um breve histórico sobre o Jornalismo Opinativo

A informação sofreu modificações no transcorrer do tempo. No princípio ela era feita de forma artesanal, na maioria das vezes de maneira inexperiente e, em muitos casos, o texto transmitia mais juízos de valores do que informações. Os anos, as décadas e os séculos foram passando, e nesse ínterim a informação foi sendo industrializada e feita por pessoas especializadas.

Com a industrialização, evoluções na maneira de informar aconteceram. O jornalismo deixou de ser apenas informativo para ser também interpretativo. Um grande passo, pois assim a população não só ficaria sabendo o que aconteceu, como também ficaria inteirada do por quê e quais possíveis as consequências do fato.

 
A união dos três gêneros pode oferecer ao público informações de qualidade


Mas algo faltava! A sociedade estava carente de algo a mais além da interpretação. Esta carência foi suprida com a volta dos juízos de valores ao jornalismo. Isso porque, as pessoas não queriam mais somente saber o que, o porquê e os reflexos de determinado acontecimento.

Elas precisavam saber o que outras pessoas pensavam a respeito do assunto. Queriam saber o que uma personalidade da sociedade, próxima a elas, pensava e gostaria que acontecesse a respeito do tema.

E, justamente para isso que o Jornalismo Opinativo foi inserido definitivamente – e desta vez sendo anunciado oficialmente, pois no princípio a emissão de juízos de valores se dava de forma inconsciente pela falta de experiência dos que faziam jornalismo – para contribuir ainda mais na interpretação da audiência.

Um jornalismo de qualidade se faz, e existe, pois, quando há a junção dos três gêneros jornalísticos básicos: o Jornalismo Informativo, o Interpretativo e o Opinativo. Quando um veículo traz para seu público estas três categorias fundidas, e de forma honesta e séria, não tenhamos dúvida, o produto será de qualidade.

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