A
informação sofreu modificações no transcorrer do tempo. No princípio ela era
feita de forma artesanal, na maioria das vezes de maneira inexperiente e, em
muitos casos, o texto transmitia mais juízos de valores do que informações. Os
anos, as décadas e os séculos foram passando, e nesse ínterim a informação foi
sendo industrializada e feita por pessoas especializadas.
Com a
industrialização, evoluções na maneira de informar aconteceram. O jornalismo
deixou de ser apenas informativo para ser também interpretativo. Um grande
passo, pois assim a população não só ficaria sabendo o que aconteceu, como
também ficaria inteirada do por quê e quais possíveis as consequências do fato.
Mas algo
faltava! A sociedade estava carente de algo a mais além da interpretação. Esta
carência foi suprida com a volta dos juízos de valores ao jornalismo. Isso
porque, as pessoas não queriam mais somente saber o que, o porquê e os reflexos
de determinado acontecimento.
Elas
precisavam saber o que outras pessoas pensavam a respeito do assunto. Queriam
saber o que uma personalidade da sociedade, próxima a elas, pensava e gostaria
que acontecesse a respeito do tema.
E,
justamente para isso que o Jornalismo Opinativo foi inserido definitivamente –
e desta vez sendo anunciado oficialmente, pois no princípio a emissão de juízos
de valores se dava de forma inconsciente pela falta de experiência dos que
faziam jornalismo – para contribuir ainda mais na interpretação da audiência.
Um
jornalismo de qualidade se faz, e existe, pois, quando há a junção dos três
gêneros jornalísticos básicos: o Jornalismo Informativo, o Interpretativo e o
Opinativo. Quando um veículo traz para seu público estas três categorias
fundidas, e de forma honesta e séria, não tenhamos dúvida, o produto será de
qualidade.

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