Com o título: Desmistificando o velho paradigma – Jornalismo não se divide em opinião e informação o capítulo aborda de uma maneira bem simples a história do surgimento do primeiro jornal diário do mundo.
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| O primeiro jornal do mundo surgiu na Europa, em 1702 |
Segundo o autor, o primeiro jornal diário no mundo de natureza política foi o inglês The Daily Courant, fundado em 1702, na Europa.
Este periódico tem um valor histórico muito grande, não só por ter sido o primeiro a surgir, mas também pela revolução que ele proporcionou ao jornalismo mundial, permitindo que a forma de apresentação da informação pudesse ser como o é hoje.
Basicamente, o surgimento do The Daily Courant se deu para noticiar os acontecimentos políticos e informações “das chamadas ‘Guerras de Malborough’”.
Mas já no início de suas atividades ele passava por problemas financeiros, o que levou a sua fundadora, Elizabeth Mallet, a contratar o jornalista Samuel Buckley para salvar o diário, e ele tratou de reformular a maneira com a qual o periódico tratava as notícias.
Tendo como base a ideia de que os leitores seriam capazes de absorver as informações e tirar suas próprias conclusões, Buckley sugeriu – e implantou – que o conteúdo do The Daily Courant fosse apresentado da seguinte maneira: de um lado as informações e as opiniões de outro.
Desta maneira, o jornalista queria impedir que as notícias fossem poluídas, ou que sofressem alterações com a opinião dos profissionais que produziam as matérias para o diário. Além disso, passou a se ter um controle maior durante a apuração do material, principalmente na escolha das fontes.
Esta iniciativa deu a Buckley o título de primeiro jornalista a se preocupar com a precisão dos fatos, por ter introduzido no jornalismo o conceito da objetividade, através da produção e divulgação de notícias como informações, sem a presença de opiniões e comentários.
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