terça-feira, 3 de setembro de 2013

Somos todos iguais na sociedade de massa

Nas minhas leituras cotidianas descobri que as pessoas de hoje tem uma participação na comunidade muito menor do que as do passado.

Você até pode dizer que isto está na cara. Mas para mim esta afirmação ficou mais clara depois que li o livro Sociedade de Massa – Comunicação e Literatura, de Luiz Beltrão, que por sinal já foi indicado aqui no site.

O autor acredita que vivemos com menos liberdade do que nunca tivemos

O professor comenta que a sociedade de massa, aplicada a partir do século XIX com a revolução industrial, faz com que os indivíduos que moram nela (no caso todos nós) pensem que as revoluções ocorridas no século citado permitiram ao homem viver com mais liberdade.

Porém, o autor adverte que este modelo de sociedade nos fez, na verdade, prisioneiros de um sistema aonde todos agimos e pensamos de maneira igual.

Atualmente essa padronização é possível de ser vista nas modas criadas pelos veículos de comunicação.

A televisão, por exemplo, muda o comportamento natural da sociedade, e a transforma em sociedade de massa.

Beltrão acredita, contudo, numa libertação da população que vive num “novo mundo”, e que levou a humanidade a ingressar numa uniformização e nivelamento social.

E você, sente-se impedido de certa forma?

Indicação de Livro

Primeira edição do livro de Manuel Carlos Chaparro
Título: Pragmática Do Jornalismo – buscas práticas para uma teoria da ação jornalística
Autor: Manuel C. Chaparro
Editora: Summus Editora
Ano: 1994
Local: São Paulo – SP


Não existe objetividade no jornalismo. Este é o ponto de partida do livro Pragmática do Jornalismo: buscas práticas para uma teoria da ação jornalística, do professor português Manuel Carlos Chaparro.

Nesta obra Chaparro faz uma análise das atitudes morais e éticas dos profissionais dos jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, e, apresentando o padrão de jornalismo praticado por estes veículos, revela atitudes que indicam a existência da manipulação de informações.

No capítulo 3, por exemplo, o autor analisa uma reportagem publicada em O Estado de São Paulo, sobre um movimento católico, e aponta informações distorcidas pelo profissional.

Existem citações da entrevistada, segundo Chaparro, que não foram ditas, ou foram mal interpretadas.

Vale a pena a leitura desta aula em livro!

Ah, a terceira edição revisada foi lançada em 2007 pela mesma editora.

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